Antigamente se pensava que, aqueles alunos que tiravam as maiores notas conseguiriam sucesso na vida.
Tudo era uma questão de QI, ou consciente intelectual.
Existiam até mesmo testes específicos para medir o QI das crianças e compará-las umas com as outras.
Contudo, existe um outro fator, que determina o sucesso ou o fracasso na vida: o “QE” ou “consciente emocional”.
Deixe-me compartilhar com você 2 casos pessoais e reais, que ilustram bem essa diferença:
Quando eu estudei no colégio militar eu tive um colega que era imbatível.
Sua menor nota era 9,8. Ele chegou a se tornar “coronel-aluno” e ganhou várias medalhas.
Contudo ele era uma pessoa vaidosa e arrogante, com difícil relacionamento com os demais colegas. Chamaremo-lo de João.
Por outro lado, eu tinha um outro colega, muito amigo meu, que era gentil, acolhedor e cheio de amigos.
Suas notas não eram medianas, o suficiente para ele não ser reprovado.
Do ponto de vista de QI, ele estava muito longe de ser o primeiro da turma.
Contudo, o seu QE era na estratosfera, pois ele era amado e querido por todos. Chamaremo-lo de José.
O tempo passou e, recentemente, fui convidado para assistir a posse do novo diretor do colégio militar, aonde estudei.
Ele era o coronel comandante de nome… José.
Por outro lado, o João, abandonou a vida militar, teve vários problemas pessoais ao longo da vida e atualmente está num emprego mediano.
Foi realizada também uma pesquisa mostrando que as melhores oportunidades de emprego, as melhores vagas e salários, são ocupadas por quem tem um melhor network, ou seja, mais amigos.
Um grande estudo conduzido pelo pesquisador Dr. Robert Waldinger, da Universidade de Harvard, mostrou que, quanto mais e melhores relacionamentos, mais saúde, longevidade e felicidade.
É exatamente essa a chave do sucesso e da felicidade.